Pólo de Cheleiros da Biblioteca Municipal de Mafra será inaugurado dia 24 de Novembro. |
quarta-feira, novembro 22, 2006 |
"Na próxima sexta-feira, dia 24, inaugura o Pólo de Cheleiros da Biblioteca Municipal de Mafra. O espaço é inaugurado às 16h00, pelo Presidente da autarquia, José Ministro dos Santos. Segue-se uma visita às instalações, situadas no edifício da Junta da Freguesia de Cheleiros. O pólo de Cheleiros da Biblioteca Municipal de Mafra surge, segundo a autarquia, «no âmbito da sua política de descentralização cultural». «Tornar a cultura acessível a todos os cidadãos» é um dos objectivos deste pólo. Dedicado à leitura, é constituído por um acervo de cerca de 3000 livros, um núcleo de publicações periódicas, vídeos e cd-roms. Este novo espaço conta ainda com um sector infantil, juvenil e multimédia. Segundo dados da autarquia, à semelhança do que sucede nas demais Bibliotecas da rede concelhia, “a Câmara Municipal vai organizar, periodicamente, actividades de extensão cultural variadas”.
Para usufruir dos serviços do pólo de Cheleiros da Biblioteca Municipal de Mafra, deverá fazê-lo no seguinte horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00; encerra aos sábados, domingos e feriados."
Morada: Pólo de Cheleiros da Biblioteca Municipal de Mafra: Largo da Junta, n.º 2 2640-170 Cheleiros.
Tel. 219 672 185 E-mail- biblioteca.cheleiros@cm-mafra.pt.
Fontes: Texto Mafra Regional -21-11-006 Foto: Biblioteca Municipal de Mafra Etiquetas: Acervo Bibliográfico, Acervo Documental, Acontecimentos, Eventos, Serviços de Biblioteca |
Link do post - publicado por fernando_vilarinho @ 00:56:00 |
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3 Comentários: |
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Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2009 As tradições Selváticas de Cheleiros
No dia 24 de Fevereiro de 2009, tudo mais parecia ser um dia calmo e quente de Carnaval, quando acompanhado da minha esposa, da minha irmã e sobrinha, regressávamos de um singelo passeio à Ericeira passando por Mafra. Num inicio de viagem tranquilo, rumo a casa, chegamos de passagem, pela localidade de Cheleiros, quando através de uma nesga de vidro entreaberto, por causa do calor da tarde que se fazia sentir, que abafava o ambiente no interior, causando incomodo à minha pequena sobrinha de 8 meses, rompe violentamente uma série de balões de agua suja, molhando todo o tabliê, pessoas e bancos do carro. Imaginei que tudo podia ter sido muito mais dramático se numa instante distracção tivesse alterado a direcção do veículo durante a condução, pelo susto ou por causa de algum problema na vista provocado pelo que havia sido arremessado contra mim. Poderia ter colidido contra alguém ou contra alguma coisa gerando danos ainda maiores. Reflectindo nessa inconsciência, parei o carro de imediato, e tentei chamar à atenção e tentar explicar que tinha uma criança pequena no carro, explicando que tudo podia ter sido mais grave e que o que estava a suceder era uma inconsciência de todo o tamanho. Os jovens locais, aplaudidos pela população, que mais pareciam era saber se comportar como selvagens e vadios de rua, arremessavam ininterruptamente água em nossa direcção. Chegaram mesmo a abrir a porta do veículo e despejar por várias vezes, baldes de água para cima de nós e do tabliê do veículo danificando seriamente a parte eléctrica e o rádio.
Saímos do local e dirigimo-nos à GNR de Mafra. Lá foi-nos dito que tínhamos, face à situação, duas alternativas: apresentar queixa contra autores desconhecidos (que a meu ver não adiantaria grande coisa) ou regressar novamente ao local onde ai estaria uma brigada à nossa espera, para identificar os presumíveis autores dos danos ao veículo.
O Posto da Guarda, ao estabelecer contacto, com os efectivos da GNR no local, recebeu informação que se encontravam cerca de 50 pessoas na rua e que seria quase impossível identificar os autores e que além de não existirem meios para o fazer, também ficou claro que nenhuma das pessoas ali presentes, denunciaria por medo ou por conivência com o que se estava a passar, tal como já se passara há alguns anos. Disseram ainda que após a nossa ocorrência, haviam sucedido muitos outros episódios, alguns implicando agressões onde os autores como sendo habitantes locais, fugiram por entre o meio da multidão que os encobria, refugiando-se cobardemente em suas casa, impossibilitando as forças da lei e da ordem, de os identificar.
O facto é que acabamos por desistir da queixa e do processo de identificação, sentindo-nos desmoralizados e extremamente injustiçados com o que havia sucedido. Concluímos o dia com prejuízos, para os quais não apuramos ainda valores. Na verdade, é que tudo isto, se passou à frente do edifício da Junta de Freguesia de Cheleiros e diante do olhar de toda a população local que gritava e incentivava os seus jovens a cometer estes actos. Uma população que encobre os autores destas tradições “animalescas”, uma população onde ninguém denuncia ninguém e onde todos, mesmo todos se encobrem uns aos outros. Considero moralmente responsável a Junta de Freguesia desta localidade por nunca ter feito nada para evitar, prevenir, alertar, informar ou sensibilizar os jovens e todos os habitantes por forma a terem um comportamento cívico, não só em altura de eleições, como também em todas as épocas do ano. Responsabilizo esta Junta de Freguesia por estar conivente com estes actos, pelo facto de não criar acções de desmotivação perante a população, tais como o corte de abastecimento de água aos fontanários locais ou até mesmo ás habitações com sobreaviso, justificando como causa motivadora o fim daquilo que chamam de "tradição". Nesta época todos dizem, que é Carnaval e ninguém deve levar a mal, mas quando se ultrapassa o limite do que é racional, danificando os bens e a propriedade alheia, invasão de propriedade, ou danos físicos em terceiros, isso é considerado crime. " Em terra de Selvagens, só com regras selvagens ou uma lei marcial se pode subsistir ou sobreviver"
Por: Constantino Damásio
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Sr Constantino Damásio,
Boa tarde. Por o mal de uns, não pode generalizar e dizer mal de todos! Pessoalmente eu não estava no local quando isso ocorreu contudo se estivesse não teria o minimo problema em denunciar quem teve esse tipo de comportamento. As pessoas que se encontravam a fazer esses disturbios, não são nem de longe nem de perto, representativas da população de Cheleiros! Ralhe, proteste tome as medidas que achar necessárias; Concordo, faria o mesmo. Mas não responsabilize uma população inteira por actos tresloucados de alguns. Segundo depois soube(essas coisas sabem-se sempre) algumas das pessoas nem desta terram eram (nem nascidas, nem criadas nem cá moram!). E alguns dos jovens que lá estavam, após os Senhores irem embora tentaram chamar as pessoas à razao, as quais reagiram mal e como resultado apanharam um valente banho (houve quem fosse a casa buscar 1 balde e o enche-se na fonte para o despejar em cima das referidas pessoas). Esta foi a versão que ouvi... Isto mostra, que sim em alguns casos "amor com amor se paga" mas também que o povo ficou do seu lado.
Não considero esta terra uma terra de selvagens, afinal aqui as pessoas ainda têm a chave na porta, ou mesmo a porta aberta, o dia todo e não existem assaltos e ninguem entra sem pedir licença. Selvagens talvez sejam outros centros urbanos onde diariamente pessoas são assaltadas, agredidas na rua, talvez centros como aquele em que o Sr viverá... o Sr pode ser uma vitima mas o Povo de Cheleiros aguarda as suas desculpas!
Marisol
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Sr/Sra Marisol,
Não posso, nem devo, pedir desculpas por um acto selvagem,e tresloucado, premeditado ou não, que não foi impedido pelo povo dessa povoação, visto que tinha uma sobrinha pequena e indefesa no carro. Pedi por auxilio e olhei para todos os lados, e reparei que todos se escondiam, dando claramente a entender, que os vandalos, selvagens que fizerzm isto, seriam nem mais nem menos que filhos da terra, de quem as pessoas tem medo de sofrer reprezalias. Esta é sem duvida a educação que se dá aos filhos da terra. Em segundo ludar, nas grandes cidades urbanas, apesar dos crimes e tudo o que mensionou, não existe uma mentalidade retrograda ao ponto de se por em risco a saude e o bem estar de um criança dentro de um carro. Garanto-lhe que isso não acontecia, pois nessas cidades e meios urbanos, como diz, apesar de existirem etnias diversas, existe um código de ética para certas coisas e os problemas que existem, têm a haver com outros fenómenos sociais que V. Excia não entende, não estudou e não sabe e agora pretende lançar comparações despropositádas e sem lógica. O que aconteceu depois de termos ido embora, não vi, nem testemunhei e duvido muito pois na altura que isto aconteceu, ninguém se aproximou e toda a gente assistiu incrédula. Para seu conhecimento, e se não conhece regras de moral, creio que as desculpas se devem a mim, e à minha familia. Não tente tapar o sol com a peneira, pois já ando nesta vida à bastante tempo para não permitir que me deiem a volta a uma questão que só tem uma razão. Dispensaria o que me disse. Se fosse correcta, não puxaria o assunto, seriamos todos adultos, e dever-me-ia um pedido de desculpas. Como não tenho esperanças que isso aconteça, apenas tenho o prazer de lhe dar resposta que espero que publique para que todos vejam.
Constantino Damasio
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Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2009
As tradições Selváticas de Cheleiros
No dia 24 de Fevereiro de 2009, tudo mais parecia ser um dia calmo e quente de Carnaval, quando acompanhado da minha esposa, da minha irmã e sobrinha, regressávamos de um singelo passeio à Ericeira passando por Mafra. Num inicio de viagem tranquilo, rumo a casa, chegamos de passagem, pela localidade de Cheleiros, quando através de uma nesga de vidro entreaberto, por causa do calor da tarde que se fazia sentir, que abafava o ambiente no interior, causando incomodo à minha pequena sobrinha de 8 meses, rompe violentamente uma série de balões de agua suja, molhando todo o tabliê, pessoas e bancos do carro. Imaginei que tudo podia ter sido muito mais dramático se numa instante distracção tivesse alterado a direcção do veículo durante a condução, pelo susto ou por causa de algum problema na vista provocado pelo que havia sido arremessado contra mim. Poderia ter colidido contra alguém ou contra alguma coisa gerando danos ainda maiores. Reflectindo nessa inconsciência, parei o carro de imediato, e tentei chamar à atenção e tentar explicar que tinha uma criança pequena no carro, explicando que tudo podia ter sido mais grave e que o que estava a suceder era uma inconsciência de todo o tamanho. Os jovens locais, aplaudidos pela população, que mais pareciam era saber se comportar como selvagens e vadios de rua, arremessavam ininterruptamente água em nossa direcção. Chegaram mesmo a abrir a porta do veículo e despejar por várias vezes, baldes de água para cima de nós e do tabliê do veículo danificando seriamente a parte eléctrica e o rádio.
Saímos do local e dirigimo-nos à GNR de Mafra. Lá foi-nos dito que tínhamos, face à situação, duas alternativas: apresentar queixa contra autores desconhecidos (que a meu ver não adiantaria grande coisa) ou regressar novamente ao local onde ai estaria uma brigada à nossa espera, para identificar os presumíveis autores dos danos ao veículo.
O Posto da Guarda, ao estabelecer contacto, com os efectivos da GNR no local, recebeu informação que se encontravam cerca de 50 pessoas na rua e que seria quase impossível identificar os autores e que além de não existirem meios para o fazer, também ficou claro que nenhuma das pessoas ali presentes, denunciaria por medo ou por conivência com o que se estava a passar, tal como já se passara há alguns anos. Disseram ainda que após a nossa ocorrência, haviam sucedido muitos outros episódios, alguns implicando agressões onde os autores como sendo habitantes locais, fugiram por entre o meio da multidão que os encobria, refugiando-se cobardemente em suas casa, impossibilitando as forças da lei e da ordem, de os identificar.
O facto é que acabamos por desistir da queixa e do processo de identificação, sentindo-nos desmoralizados e extremamente injustiçados com o que havia sucedido. Concluímos o dia com prejuízos, para os quais não apuramos ainda valores. Na verdade, é que tudo isto, se passou à frente do edifício da Junta de Freguesia de Cheleiros e diante do olhar de toda a população local que gritava e incentivava os seus jovens a cometer estes actos. Uma população que encobre os autores destas tradições “animalescas”, uma população onde ninguém denuncia ninguém e onde todos, mesmo todos se encobrem uns aos outros. Considero moralmente responsável a Junta de Freguesia desta localidade por nunca ter feito nada para evitar, prevenir, alertar, informar ou sensibilizar os jovens e todos os habitantes por forma a terem um comportamento cívico, não só em altura de eleições, como também em todas as épocas do ano. Responsabilizo esta Junta de Freguesia por estar conivente com estes actos, pelo facto de não criar acções de desmotivação perante a população, tais como o corte de abastecimento de água aos fontanários locais ou até mesmo ás habitações com sobreaviso, justificando como causa motivadora o fim daquilo que chamam de "tradição". Nesta época todos dizem, que é Carnaval e ninguém deve levar a mal, mas quando se ultrapassa o limite do que é racional, danificando os bens e a propriedade alheia, invasão de propriedade, ou danos físicos em terceiros, isso é considerado crime.
" Em terra de Selvagens, só com regras selvagens ou uma lei marcial se pode subsistir ou sobreviver"
Por: Constantino Damásio